Governo do DF nega eventual privilégio a Bolsonaro após solicitar avaliação médica


O governo do Distrito Federal negou ter dado qualquer tratamento especial ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao solicitar ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), uma avaliação médica antes da definição sobre o início do cumprimento da pena de 27 anos e três meses por tentativa de golpe de Estado.

De acordo com o jornal O Globo, a Secretaria de Administração Penitenciária afirmou que o procedimento segue protocolos aplicados quando há informação prévia sobre comorbidades de qualquer custodiado.

A manifestação foi enviada à Câmara Legislativa após cobrança do deputado distrital Fábio Felix (PSOL-DF), que questionou por que a mesma medida não é adotada para os demais 27 mil presos do sistema penitenciário local.

Na resposta à Câmara, Wenderson negou privilégio e sustentou que o estado de saúde de Bolsonaro é “de conhecimento público” e consta no próprio processo judicial, o que justificaria a consulta antecipada. “Em todas as hipóteses em que há ciência prévia de quadro clínico debilitado, as medidas cabíveis são adotadas”, diz o documento.

Se Ligue Bahia


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